Nesta sexta-feira, 8 de abril, o Clube de Astronomia e Ciências de Rondônia (CAR), grupo de pesquisa vinculado ao curso de Física da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), promove um evento gratuito de observação do céu noturno e estruturas microscópicas. A atividade, aberta ao público em geral, será realizada a partir das 19h no Espaço Alternativo, em Porto Velho, logo na entrada, e celebrará os cinco anos de fundação do Clube e os 40 anos da Universidade, que será comemorado em julho.

Durante o evento, o CAR disponibilizará telescópiospara as observações assistidas do céu noturnoe exemplares de meteoritos e fosseis da coleção do Clube de Astronomia. Em parceria com pesquisadores do curso de Biologia também serão disponibilizados smartscópios – microscópios de baixo custo e excelente qualidade produzidos dentro da Universidade – para visualização de pequenos objetos.O evento contará com intérprete de Libras para acessibilidade de pessoas surdas.

Como explicou o professor Ariel Adorno, coordenador do evento e do Programa de Astronomia da UNIR, aobservação do céu depende das condições meteorológicas do dia. Se elas estiverem boas, sem muitas nuvens, fumaça ou neblina, por exemplo, permitem a visualização da lua, dasestrelas, de meteoritos e planetas. Já nos smartscópios é possível visualizar detalhes de estruturas microscópicas como insetos minúsculos, tecidos vegetais, larvas de mosquitos, entre outros.

Este será o primeiro evento presencial do Clube aberto ao públicoapós mais de dois anos de atividades remotas. A intenção, segundo o professor Ariel Adorno, é retomar a interação com o público para dar continuidade ao projeto do CAR de divulgação e popularização da ciência.Com o intuito de realizar um evento seguro, ele solicita aos visitantes que sigam as recomendações da OMS de distanciamento e uso de máscaras, mesmo que as normas tenham sido flexibilizadas pelo estado e município. “As principais recomendações são: não aglomerar, seguir as orientações dos professores e bolsistas presentes e se divertir com a ciência!”, concluiu.